sábado, 15 de setembro de 2012

02. OS PIONEIROS E O PAI DA PSICOLOGIA.

PESQUISADO E POSTADO, PELO PROF. FÁBIO MOTTA (ÁRBITRO DE XADREZ).

REFERÊNCIA:
http://pt.scribd.com/doc/53089999/Os-pioneiros-e-o-pai-da-psicologia-cientifica

Os pioneiros e o pai da psicologia científica.

Dois nomes se ligam à data do nascimento da psicologia e disputam sua paternidade:Fechner e Wundt. O nome de Fechner esta relacionado à publicação de sua obra µ Elementos da psicofísica¶ (1860) e o de Wundt esta ligado à publicação de seu livro µ Elementos da psicologia fisiológica¶ (1864), e à criação do primeiro laboratório de psicologia, em Leipzig Alemanha (1879). O fato é que essa  nova ciência veio à luz  no final do Século XIX,  na Alemanha, tendo adeptos na França, Inglaterra e Estados Unidos. A obra Os Elementos da Psicofísica, de Gustav Theodor Fechner (1801-1887) foi um marco na historia da psicologia. O ponto central das preocupações de Fechner era a relação mente-corpo, físico-psíquico. Adotando a idéia do paralelismo considerou mente e corpo como faces de uma mesma moeda, demonstrando que existe uma relação quantitativa entre esses dois mundos. Fez diversas experiências testando os processos psicológicos sendo que dessas experiências nasceram os métodos psicofísicos que constituíram a sua maior e mais importante contribuição para a historia e desenvolvimento da nova ciência. Fechner é considerado o precursor da psicometria. Wilhelm Wundt (1832-1920) marcou a historia da psicologia pela publicação do livro Os Elementos da Psicologia Fisiológica e, pela fundação do laboratório de pesquisas psicológica sem Leipzig. A afirmação da psicologia como ciência autônoma liga-se a esses dois fatos e dão a Wundt a sua paternidade. No livro Os Elementos da Psicologia Fisiológica, Wundt reúne as tendências da psicologia que haviam surgido até então, classifica-as e agrupa os elementos da vida mental, determina objeto e objetivo, enuncia seus princípios e problemas, enfim, estrutura e normatiza a psicologia. Com isso a psicologia deixa de ser o estudo da vida mental e passa a ser o estudo da consciência ou dos fatos conscientes, passando a ser uma ciência autônoma.. Seu laboratório para pesquisas veio complementar e testar tudo o que já havia sido dito no livro. Wundt estudou os processos mentais utilizando a observação, experimentação e a quantificação sem, no entanto, desprezar a introspecção. Wundt era um elementista. Analisava os complexos conscientes a partir dos elementos ou unidades: sensações e sentimentos. O materialismo científico também esteve presente no sistema wunditiano, ao buscar a relação entre os fenômenos psíquicos e fisiológicos. A solução encontrava-se no paralelismo psicofísico, isto é, uma mesma causa ou lei causal opera tanto na esfera dos fenômenos psíquicos quanto na dos físicos. Wundt foi uma empirista, em oposição ao nativismo. Acreditava que a vida mental era fruto da experiência e não de idéias inatas. Acreditava ainda que os fenômenos do presente se baseiam em experiências passadas.O laboratório de Wundt foi palco de diversas experiências inerentes ao conhecimento e estudo das sensações e da percepção, como também a medida e classificação das sensações no seu aspecto visual, tátil, olfativo, e sinestésico, e a sua intensidade e duração. A atenção foi outro ponto alvo de interesse, sendo que sua importância esta ligada a distinção que fez entre foco e campo da consciência. A atenção traz os fatos para o foco da consciência. O que não está no foco encontra-se no campo. Os estudos feitos por Wundt foram férteis e abundantes. O livro que contem o seu sistema passou por diversas revisões à medida que a ciência se desenvolvia e que o laboratório se tornava mais produtivo. A grande realização de Wundt foi estabelecer relações entre muitas coisas que de fato já existiam, porem, não haviam sido sistematizadas


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